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São Rafael

FAMÍLIA FAZ APELO PÚBLICO POR JOVEM DE SÃO RAFAEL COM HISTÓRICO DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA: “PEDIMOS QUE NINGUÉM OFEREÇA BEBIDA”

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A família de Antônia Eduarda Rodrigues, de 22 anos — conhecida em São Rafael (RN) como Duda — fez um apelo público nesta semana pedindo o apoio da população para ajudar a jovem no enfrentamento de um transtorno por uso de álcool, condição reconhecida como doença crônica pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Foto/cedida

O pedido de divulgação foi feito ao portal São Rafael Notícias, como forma de alcançar o maior número possível de moradores e conscientizar a comunidade.

De acordo com o pai da jovem, senhor Evaldo Rodrigues, Duda já foi internada anteriormente em clínica de reabilitação, mas atualmente voltou a residir no município e tem enfrentado recaídas. A família relata episódios preocupantes, como quedas de moto e outros riscos à integridade física e emocional, sobretudo quando há consumo de bebidas alcoólicas.

“A gente, como família, está lutando de todas as formas para tirar ela desse vício. Por isso, pedimos a compreensão de todos. Onde ela chegar pedindo bebida, que ninguém dê, e que peçam educadamente que ela vá embora. Ela sofre muito quando bebe”, declarou o pai, Evaldo.

Campanha de apoio mobiliza redes e comércio local

A campanha foi divulgada também em grupos de mensagens do WhatsApp, bastante utilizados na cidade, com o objetivo de alcançar o maior número de pessoas possível. A orientação é clara: não oferecer bebida alcoólica a Duda, nem permitir que ela consuma em estabelecimentos comerciais.

A família reforça que Duda precisa de acolhimento, não de julgamento, e que ninguém deve maltratá-la, nem se aproveitar da sua condição. Ao contrário, o pedido é por empatia, respeito e colaboração no processo de recuperação.

O que diz a lei

O Estatuto da Juventude (Lei nº 12.852/2013) assegura proteção integral a jovens entre 15 e 29 anos, garantindo o direito à saúde, à segurança e ao desenvolvimento integral. Como Duda tem 22 anos, ela está entre os jovens protegidos pela legislação, o que reforça o dever da família, da sociedade e do Estado de garantir condições para sua recuperação e bem-estar.

A Lei nº 10.216/2001, que trata da proteção dos direitos das pessoas com transtornos mentais, assegura tratamento digno e proteção contra qualquer forma de negligência, exploração, violência ou crueldade.

Apoio e empatia

O apelo da família é por solidariedade. “Se cada pessoa colaborar com essa orientação simples — não dar bebida, nem incentivar — já estará ajudando muito. Minha filha não precisa de mais portas abertas para o álcool, ela precisa de mãos estendidas para a vida”, concluiu o pai.

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