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Escândalo dos cadernos: Prefeitura admite chegada de novos kits, mas anuncia entrega só no segundo semestre

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Mais de dois meses após prometer a reposição dos cadernos escolares, a Prefeitura de São Rafael voltou a se manifestar nesta terça-feira, 20 de maio, após o caso ganhar novamente repercussão. A polêmica foi reacendida após o São Rafael Notícias repercutir as cobranças dos vereadores realizado na ultima sessão da Câmara, nesta segunda-feira (19), o silêncio da gestão e a falta de cumprimento do prazo estabelecido de 40 dias, anunciado ainda em 12 de março.

Segundo o novo comunicado oficial, os cadernos com capas personalizadas de São Rafael finalmente chegaram. No entanto, ao contrário do que havia sido prometido — a substituição imediata dos materiais encapados com adesivos de João Câmara — a prefeitura anunciou que a nova remessa só será distribuída no segundo semestre.

A decisão gerou ainda mais críticas. Para muitos, a atitude confirma que os materiais com identidade visual de outro município foram, de fato, usados durante todo o primeiro semestre — o que levanta sérias dúvidas quanto à legalidade do processo e à responsabilidade da gestão.

A prefeitura, no entanto, não informou a data exata em que os novos cadernos chegaram. Informações de bastidores indicam que a empresa teria cumprido o prazo de entrega, mas que a administração municipal optou por reter o material para só utilizá-lo no segundo semestre. A estratégia, segundo vereadores de oposição, teria sido uma forma de “reaproveitar” os cadernos adesivados de João Câmara, mesmo diante das denúncias e da reprovação pública.

“É uma manobra irresponsável e possivelmente ilegal”, afirmou um pai de um aluno que preferiu não se identificiar. “Mesmo com os novos cadernos em mãos, a gestão preferiu utilizar materiais de outra prefeitura. Isso é inaceitável.”

A nova postura da prefeitura, longe de encerrar a crise, ampliou as suspeitas e reacendeu o debate sobre a transparência na gestão dos recursos públicos. Para muitos moradores, a tentativa de “abafar” o caso se transformou em mais um capítulo de desconfiança e desgaste político.

A polêmica segue sem resposta definitiva, enquanto alunos e pais questionam: por que os materiais corretos não foram entregues no tempo certo?

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