Economia
RN tem litro de gasolina mais caro do país e deve registrar novo aumento após reajuste anunciado pela Petrobras

O Rio Grande do Norte voltou a ter o maior preço médio do litro da gasolina entre todos os estados do país. Os dados são do último levantamento semanal feito pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).
Com os preços já próximos dos R$ 7, essa barreira deverá ser rompida nos próximos dias, porque a Petrobras anunciou um reajuste de 7% no preço do combustível a partir desta terça-feira (26), nas refinarias.
Com a alta, o preço médio de venda da gasolina nas refinarias passará de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, um reajuste médio de R$ 0,21 por litro (alta de 7,04%). É o segundo reajuste no preço do combustível este mês. No último dia 9, a gasolina já havia subido 7,2%.
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Na capital do estado vizinho, Paraíba, o preço médio da gasolina ficou R$ 0,80 mais barata em relação a Natal, sendo comercializada a R$ 6,180.
Para se ter uma ideia da diferença, um motorista que encheu o tanque do seu carro com 40 litros na capital potiguar pagou R$ 32,12 a mais em relação a outro motorista que fez o mesmo em João Pessoa.
O preço médio do litro de gasolina vendido no Rio Grande do Norte é quase R$ 1,44 mais caro em relação ao comercializado no Amapá – o estado com menor preço médio registrado pela ANP, que foi de R$ 5,511. Um motorista que encheu o tanque de 40 litros no RN pagou quase R$ 60 a mais.
O estado também teve o segundo menor desvio padrão (diferença entre os preços encontrados) nos estados (0,059), maior apenas que o de Roraima (0,025). Natal, que teve desvio padrão de 0,018, maior apenas que o de Manaus (0,011).
NOVO REAJUSTE NA GASOLINA E NO DIESEL
A gasolina vai ser repassada às distribuidoras custando R$ 3,19 o litro. Isso equivale a mais um aumento de 7% sobre os atuais R$ 2,98 nas refinarias.
O diesel vai ser reajustado em R$ 0,28 no preço do litro, o equivalente a mais de 9%. Assim, vai custar, a partir desta terça, R$ 3,34 nas refinarias.
Segundo a nota da Petrobras, os reajustes seguem o compromisso de praticar preços competitivos, em equilíbrio com o mercado. Além disso, a estatal destaca a importância dos reajustes “para garantir que o mercado siga sendo suprido”, “sem riscos de desabastecimento”.
A política de preços da Petrobras segue os valores praticados pelo mercado internacional e, sobre isso, a empresa destaca que isso é importante porque vivencia um momento atípico de “alta demanda”, para o próximo mês de novembro.
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