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Rio Grande do Norte

Divulgar notícias falsas sobre o coronavírus é crime no RN

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Decreto definiu multas de até R$ 50 mil para quem descumprir as medidas de proteção ao coronavírus

O Governo do Rio Grande do Norte afirma que compartilhar notícias falsas, ou que não sejam oficiais, é crime no estado. É alto o número de fake news que circulam diariamente, fazendo a população acreditar em notícias falsas que atrapalham o combate à pandemia do novo coronavírus.

As notícias falsas mais recentes que circularam em redes sociais falam que o Governo do RN havia decretado lockdown e determinado uma “Lei Seca”.

Em nota, a equipe do governo pede: “ajude a combater esse mal, tão letal quanto o vírus. Fique em casa e se proteja. Só saia em caso de extrema necessidade e use máscara. Esse acessório é indispensável para se prevenir da Covid-19 e seu uso se tornou obrigatório, conforme o Decreto Estadual Nº 29.668, publicado no dia 04 de maio”.

Este mesmo decreto instituiu que a divulgação de notícias falsas, conhecidas como fake news, será entendido como descumprimento de medida de saúde, com imputação de multa por descumprimento, conforme a íntegra do trecho do decreto que trata desse tema: “Art. 23-A. A divulgação dolosa de informação ou notícia falsa (fake news) sobre epidemias, endemias ou pandemias, por meio eletrônico ou similar, é considerada descumprimento de medidas de saúde para os fins de aplicação de multa, sem prejuízo da responsabilização penal e civil.”

Sendo assim, uma portaria conjunta das Secretarias de Estado da Segurança e da Saúde Pública definiu multas de até R$ 50 mil para quem descumprir as medidas de proteção ao coronavírus. O valor da multa foi encontrado com base em decreto anterior, que estipula valores mínimos e máximos para o descumprimento das medidas de saúde.

A população pode ajudar denunciando as fake news, quando identificadas, através do telefone 190 ou 181.

Máscaras

“O uso da máscara corresponde a uma barreira para a dispersão das gotículas, evitando assim que o material biológico seja dispersado no ar, reduzindo assim o potencial de transmissão”, explicou Neuma Lúcia de Oliveira, coordenadora do setor de Promoção à Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Sejam descartáveis, ou reutilizáveis, caseiras ou industrializadas, é imprescindível usá-las quando for à rua. Lembrando que o mais correto é ficar em casa e sair de casa apenas quando for inevitável, obedecendo às regras para evitar aglomeração, como designar apenas uma pessoa da família para ir às compras.

Fonte: AgoraRN

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